sábado, 19 de fevereiro de 2011

Desindustrialização e Perdas Internacionais: Um assunto muito sério





Gostaria de divulgar dois assuntos extremamente sérios e cujos efeitos tem sido há muitos anos extremamente nocivos ao nosso país, o Brasil, no entanto não são praticamente divulgados pela mídia: Desindustrialização e Perdas Internacionais:


"O déficit tecnológico da indústria brasileira vem crescendo significativamente. Em 2010, ele ficou em US$ 84,9 bilhões, superando em mais de US$ 20 bilhões, ou 33,2%, o resultado de 2008 - o pior registrado até então. Os dados são de levantamento da Sociedade Brasileira Pró-Inovação Tecnológica (PROTEC) com base nas contas do País disponibilizadas pelo Ministério do Desenvolvimento."  Fonte: PROTEC
Entrevista completa: Desindustrialização

Cabe lembrar o que a indústria nacional forte representa: mais e melhores empregos, salários, benefícios, maior participação da produção nacional no Produto Nacional Líquido (que realmente seria o que interessa, mas só é divulgado o PIB, ou seja o Produto Interno Bruto). Ter o PIB alto não é vantagem nenhuma, se a maior parte dele vai para o exterior, não fica aqui, ou seja, não constrói escolas, hospitais, creches, indústrias,  presídios, estradas: absolutamente nada para o povo brasileiro.

       Este assunto está ligado a outro não menos importante que são as "perdas internacionais".
Leia abaixo, excelente texto extraído do blog  Outubro (Blogger), de Nei Duclós (Florianópolis/SC):

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O escândalo não é só o fato de o Brasil ter remetido 57,8 bilhões de dólares para o Exterior em 2008, conforme discriminação dos dados na seção Ponto de Vista da mais recente edição da ótima revista Retrato do Brasil, dirigida por Raimundo Rodrigues Pereira, o jornalista brasileiro que não veio ao mundo a passeio. Nem apenas o de essas perdas terem crescido exponencialmente desde FHC em1992, quando estávamos no patamar de dois bilhões de dólares ano. Mas sim o de a grande imprensa não denunciar essas veias abertas do país sem soberania. E também o fato de que Brizola (acima, junto com Getúlio, na foto tirada de um dos magníficos álbuns de Eduardo de Lucca de sua página no Orkut) falava em perdas internacionais e todos riam. Esse caudilho! exclamavam os novos e velhos donos do poder.
Essas são as evidências, segundo a revista mensal Retratos do Brasil, que entra em fase agressiva de ampliação e captura de assinaturas (86 reais por ano) neste link, telefones 11 3037 7316, e-mail vendas@retratodobrasil.com

O QUE MOSTRA A MATÉRIA?

Dinheiro mandado para o Exterior em

1993 – 2 bilhões de dólares
2002 – 5 bilhões de dólares
2008 - 57,8 bilhões de dólares, assim discriminados:

Lucros totais distribuídos e dividendos (lucros distribuídos parcialmente) - US$ 33,8 bilhões
Remessas de juros por conta de empréstimos – US$ 7,4 bilhões
Royalties e licenças pagos a estrangeiros pelo uso de marcas e patentes – US$ 2,1 bi
Pagamentos de serviços de computação e informações – US$ 2,6 bilhões
Aluguéis de equipamentos - US$ 7,8 bilhões
Contas de turismo e fretes - US$ 10 bilhões

Para pagar toda a conta de renda e de serviços, a balança comercial deveria ter sido 131 % maior. Entendeu agora porque, numa sociedade sem fundos, ninguém tem fundos? Porque nossa política é toda voltada para dar de mamar aos estrangeiros. Para isso fizeram 1964 e seu epígono, 1985. Para isso inflaram FHC, Lula e esvaziaram o trabalhismo autêntico. Foi só para isso.

O que significa? Que estamos ajudando a cobrir o rombo da crise provocada por eles, por meio de uma artifício bandido, o de desvincular as reservas financeiras reais dos totais virtuais investidos. “OS EUA são os principais responsáveis pela crise global”, diz a revista. “Criaram e jogaram nas costas de outros países, especialmente os mais fracos, diversas bolhas financeiras, até que a atual, a maior de todas, explodiu em seu colo.”

Vamos aprender enquanto tem jornalista de verdade vivo no país. Uma vez o Chico Anísio disse que Brasil é uma sigla que significa Bravos Rapazes Americanos Irão Levando.

"Os lucros das empresas estrangeiras alcançavam até 500% ao ano. Nas declarações de valores do que importávamos existiam fraudes constatadas de mais de 100 milhões de dólares por ano."(da Carta Testamento de Getúlio Vargas)"
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